Diocese de Lages
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Dom Guilherme Antônio Werlang, M.S.F.

Bispo Diocesano

É filho de José Aldino Werlang e Irena (Marschall) Werlang, o quarto de 11 filhos. Nasceu no dia 05/08/1950, em São Sebastião, São Carlos, SC.

Entrou no Seminário dos Missionários da Sagrada Família com 12,5 anos, em Maravilho, SC, onde cursou o Admissão em 1963. Os estudos, ginasial e ensino médio, cursou nos Seminários de Santo Ângelo, e Rio Pardo, RS, nos anos de 1965 a 1971. Filosofia na Universidade de passo Fundo, de 1972 a 1974; Noviciado em Catuípe, RS em 1975 e Teologia na PUC de Porto Alegre de 1976 a 1979. Sua ordenação Presbiteral ocorreu em São Sebastião, São Carlos, SC, aos 02 de dezembro de 1979. Antes de sua Sagração Episcopal, trabalhou como Reitor e Formador nas diversas etapas de Formação dos Missionários da Sagrada Família e, por duas ocasiões, como Pároco em Jataí, GO. De 1982 a 1984 atendeu as cidades de Aparecida do Rio Doce, Itarumã, Itajá e Lagoa Santa, todas em Goiás.

Dom Guilherme foi nomeado Bispo em 19 de maio de 1999. Sua posse, como Bispo da Diocese de Ipameri-GO, se deu em 07 de agosto de 1999.

Como Bispo, Dom Guilherme Werlang, no Regional Centro-Oeste, foi o Bispo referencial da CPT – Comissão Pastoral da Terra; da CRB – Conferência Nacional dos Religiosos de Goiás; Comissão da Liturgia e Referencial do Setor da Pastoral da Juventude e por três (3) anos foi Secretário do Regional do Centro Oeste da CNBB. Em nível nacional na CNBB, foi membro da Comissão do Mutirão da Superação da Miséria e da Fome; Presidente da Equipe de Trabalho da Elaboração do Documento da “Igreja e a Questão Agrária no Brasil no início do século 21”; Membro da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz e agora já está no segundo mandato de Presidente da mesma Comissão Episcopal que atualmente se chama Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sócio-Transformadora – de 2011 até o momento; Também é membro do Conselho Econômico da CNBB e fez parte da Comissão Episcopal para a Reforma e Construção da nova Sede Nacional da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); é membro do Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP) e do Conselho Permanente da CNBB; está no segundo mandato atuando na Equipe do Fundo Nacional da CNBB, responsável por analisar e aprovar os projetos a serem atendidos com os recursos advindos da Coleta da Campanha da Fraternidade. Tomou posse como quinto bispo diocesano de Lages no dia 17 de março de 2018.


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“Para que todos tenham vida” (Jo 10, 10).

É o Lema Episcopal de Dom Guilherme. Extraído do coração do Evangelho de João. Início da narrativa do Bom Pastor, onde Jesus se revela na dupla função, a de porta do aprisco por onde as ovelhas entram e a de Bom Pastor, aquele que cuida de suas ovelhas e que veio para dar a sua vida. “Eu dou a minha vida pelas ovelhas” (Jo 10, 15).

No Brasão Episcopal de Dom Guilherme Antônio Werlang, M.S.F., vemos alguns SÍMBOLOS que falam por si mesmos.

Além das franjas oficiais e chapéu prelatício das insígnias episcopais, foi inserida a água com alusão ao Batismo. Das águas do Batismo, nascemos para Deus.

Dom Guilherme nasceu na Cidade de São Carlos-SC, Oeste Catarinense, onde as águas são abundantes. Pela Cidade de São Carlos passam Chapecó e Uruguai. Além do mais, existem as águas minerais e termais de São Carlos e as águas de Chapecó.

Outro motivo pelo qual aparece a simbologia da água no Brasão é que Dom Guilherme, ao ser nomeado Bispo no dia 19 de maio de 1999, foi enviado para a Diocese de Ipameri, em Goiás. O território desta Diocese é rico em águas. Inclusive, a turística Cidade de Caldas Novas-GO e também Rio Quente-GO, pertencem à Diocese de Ipameri. O próprio nome IPAMERI significa “Entre Rios”.

A água é um elemento essencial e indispensável à vida vegetal, animal e humana. Sem a água não há vida!

O Bispo é portador da água viva da graça de Deus em sua Diocese. Ele é pai, amigo e bom pastor que conduz as ovelhas do rebanho a ele confiado, às verdes pastagens e às fontes das águas puras e refrescantes.

Outro símbolo importante do Brasão é justamente a referência à Sagrada Eucaristia, através do cálice e do cacho de uva. O pão repartido é outra referência forte da Eucaristia e da partilha que deve reinar entre os cristãos e cristãs.

No Brasão visualizamos ainda o livro aberto, referência clara à Palavra de Deus que deve nortear nossas atitudes, gestos e palavras.

Temos também o cajado, sinal do Cristo Bom Pastor. Com seu cajado, o Bispo-pastor congrega as ovelhas e as conduz ao redil de Cristo que é a “Porta das Ovelhas”.

No cajado do brasão podemos também visualizar a Cruz Redentora de Jesus Cristo. Sinal e razão de nossa fé.

Tudo isso está sendo tocado pelo raio de sol que aquece e ilumina. Na vida da Igreja, o Grande Sol Nascente e Sol Poente é Jesus Cristo.


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